GLP e Gás Natural: Qual escolher?
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Negócio • 25/11/2022
Como Garantir Uma Produção Eficiente na Indústria?
Negócio • 25/11/2022
Uma produção eficiente na indústria é essencial em qualquer segmento. Isso porque falhas e gargalos fazem com que se perca tempo e, consequentemente, rendimento em relação ao volume produzido.
Para garantir isso, contudo, algumas práticas e atitudes são necessárias, para isso, é preciso também entender quais indicadores mostram o que é uma produção realmente eficiente.
Neste artigo, entenda tudo sobre o assunto e veja dicas para otimizar a sua rotina de trabalho!
O conceito de eficiência produtiva se refere à otimização de processos e do uso de recursos dentro das indústrias, a fim de gerar economia durante o trabalho, mas sem prejudicar a qualidade ou a quantidade de produtos finais.
Investir em produção eficiente na indústria colabora, principalmente, para:
evitar desperdícios de insumos;
afastar prejuízos financeiros;
não atrasar entregas e escalar potencial produtivo.
Isso acontece porque manter esse controle ajuda os tomadores de decisão a entender se a empresa está produzindo de acordo com a sua capacidade real, considerando as máquinas e o pessoal disponível — ou ainda em excesso ou abaixo do esperado.
Portanto, buscar a eficiência industrial é fundamental para garantir competitividade no mercado e fazer escolhas de negócio mais assertivas, como pegar um novo projeto, contratar mais funcionários, trocar maquinários, entre outras coisas.
Para ajudar na identificação da produção eficiente na indústria existem três tipos de capacidade produtiva que devem ser levadas em consideração. São elas:
capacidade disponível: define a capacidade de produção a partir dos insumos que estão disponíveis, não considerando outros aspectos da indústria;
capacidade instalada: estabelece uma realidade ideal, limitando a sua capacidade máxima de produção caso não houvesse nenhuma gargalo;
capacidade realizada: é a que mais se aproxima da realidade, pois leva em conta problemas que podem acontecer.
Essas três métricas devem ser analisadas em conjunto, pois, por exemplo, se você tem muitos insumos para produção, mas não está usando; ou se está tendo os mesmos problemas frequentemente e isso tem atrapalhado a sua produção.
Existem diversas formas de fazer esse cálculo, mas a mais utilizada para medir a produção eficiente na indústria é a OEE (Overall Equipment Effectiveness ou Eficiência Global de Equipamento), que se baseia em 3 pilares:
disponibilidade;
desempenho;
qualidade.
A fórmula do OEE considera:
%disponibilidade x %produtividade x %qualidade x 100
Mas, antes de realizá-las, é preciso chegar no número dessas variáveis. Entenda como, a seguir.
Referente ao tempo em que o equipamento está disponível em comparação ao tempo em que ele realmente é utilizado.
tempo em produção / tempo em produção - paradas x 100
As paradas podem ser planejadas — como para uma manutenção — ou não planejadas — em casos de falta de eletricidade ou problemas técnicos.
O ideal é que o resultado seja maior ou igual a 90%.
Essa métrica é usada para determinar a velocidade produção em relação à quantidade de produtos entregues.
Ela é representada pela fórmula:
tempo produtivo ideal / tempo produtivo real x100
O ideal é aquele esperado de acordo com as condições normais das indústrias. O real, por sua vez, é quanto realmente se gasta para produzir uma peça.
Para ser considerado bom, deve ser igual ou maior do que 95%.
Por fim, a qualidade diz respeito a quantidade de peças boas que foram produzidas dentro de um total. Ela é medida assim:
produtos bons - total de peças produzidas x 100
O resultado deve ser maior ou igual a 99.9%;
Uma indústria é considerada eficiente quando essas métricas ficam dentro das porcentagens ideias e
A eficiência global é alcançada se essas métricas ficarem dentro de suas porcentagens ideias e o resultado do OEE dá mais de 85%.
Se depois de fazer esses cálculos, você entender que a eficiência produtiva da sua indústria é baixa, existem algumas práticas que podem ajudar a otimizar o trabalho no seu chão de fábrica.
Entender como sua indústria opera, com um panorama claro de como ocorrem os processos, é primordial para atingir uma produção eficiente. Para isso, você precisa ter controle.
O controlador de processos é um equipamento que pode ajudar nesse ponto. Além de ele medir as variáveis de processo, ele ainda aponta correções e as aplica automaticamente em todo o sistema de automação.
Existem maneiras de utilizar os dados sobre seus processos para descobrir possíveis gargalos e, é claro, chegar a soluções para os problemas principais. As ferramentas de qualidade são um exemplo e podem fazer a diferença quando se quer ter uma produção eficiente.
Uma boa ideia para isso é, por exemplo, o fluxograma. Por meio dele você pode ter uma visão gráfica e intuitiva de todos os processos do chão de fábrica e também das interações entre eles. Há todo o fluxo de funcionamento e a natureza dos procedimentos expostos ali.
Dessa maneira, você consegue verificar o que pode estar afetando uma área ou outra, pois terá clareza de como elas se integram e qual parte da produção está, possivelmente, criando problemas para a seguinte.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), hoje, o setor industrial é o que mais consome energia elétrica no país. Com o aumento nos preços desse recurso, esse tem sido um enorme gasto nas contas mensais, gerando, inclusive, déficits orçamentários.
Por este motivo, uma das formas mais eficazes de reduzir os custos fixos de indústrias e ainda economizar energia em fábricas é adotar fontes energéticas alternativas, que sejam mais sustentáveis e tenham mais poder calorífico, como o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
Essa substituição vai gerar mais eficiência energética — que tem tudo a ver com a produção eficiente na indústria.
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