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Negócio 10/06/2022

5 Vilões da Gestão de Custos Hospitalares

Vilões da Gestão de Custos Hospitalares

A gestão de custos hospitalares tem muitas particularidades e, por isso, não deve ser tratada como aquela feita em outros tipos de negócios. Especialmente porque possíveis falhas operacionais e estruturais, podem afetar diretamente o funcionamento de uma instituição de saúde.

Continue a leitura, saiba quais são os principais obstáculos da atividade e entenda mais sobre eles!


Veja quais são os 5 vilões da gestão de custos hospitalares


Para realizar um gerenciamento eficiente em termos de finanças no segmento da saúde, é importante conhecer os gargalos com os quais a administradora deve lidar. Dessa forma, o responsável pode propor soluções mais acertadas e coerentes. 

Entre os maiores vilões da gestão de custos hospitalares estão:

1. Falta de cuidado com os custos indiretos


Quando falamos do gerenciamento financeiro de um hospital, é possível dividir os custos em diretos e indiretos.

Os diretos são aqueles cuja identificação pode ser feita por meio da mensuração do produto ou serviço, como a quantidade de consumo de agulhas hipodérmicas ou de atendimento de pacientes. Nesse tipo de custo, é possível ter um número exato e calcular facilmente os valores.

No caso dos indiretos, essa mensuração é mais complexa, pois não há uma relação direta entre eles e os produtos ou serviços. É o caso da energia elétrica, por exemplo, ou do consumo de água — recursos cuja utilização não necessariamente estará ligada a um procedimento ou produto específico.

A falta de controle e análise dos custos indiretos é um grande problema para a gestão hospitalar. Por isso, é importante registrar e verificar possíveis aumentos, buscando sempre identificar variações antes de realizar o pagamento das despesas.

2. Gestão ineficiente de contratos com fornecedores


No setor da saúde, os contratos entre fornecedores hospitalares e instituições podem durar muitos anos. Por isso, para uma boa gestão de custos, é necessário trabalhar de maneira eficiente desde a escolha dos parceiros até a relação entre as partes em longo prazo.

Por ser um contrato de maior duração, o custo-benefício é essencial — até mesmo para garantir um bom índice de economia.

É importante também atentar-se para possibilidades de descontos e fazer verificações periódicas dos valores, ampliando a economia pela redução dos custos fixos e otimizando o orçamento.


3. Ausência de controle sobre as demandas do hospital


São muitos os produtos necessários para um atendimento completo em uma instituição de saúde. Desde gazes e esparadrapos até as macas e camas, é crucial que o hospital conte sempre com todos os insumos. 

Afinal, a falta de um ou mais deles pode impedir totalmente o atendimento em diversas áreas. Por isso, é imprescindível que exista um controle rígido sobre os gastos relativos à compra dos materiais, bem como da demanda. 

Encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois pontos é um dos deveres da gestão de custos hospitalares. Nesse sentido, uma boa ideia para evitar gargalos é apostar em sistemas de gerenciamento, bem como contar com bons fornecedores hospitalares. 

Assim é possível garantir um controle mais estável e claro de todas as necessidades do hospital, evitando a falta de materiais que poderiam defasar o atendimento aos pacientes.


4. Falta de controle com gastos relacionados aos funcionários


Um hospital conta com diversos tipos de funções e, por isso, a prestação de serviço é extremamente variada. Com isso, é necessário que cada profissional tenha benefícios e salários de acordo com sua especialidade.

Esse aspecto faz com que a organização contábil, de modo geral, seja muito delicada. Até mesmo porque certos valores são extremamente altos.

Dessa forma, é importante que o hospital possua uma política de acompanhamento e redução de custos, para garantir que os recursos investidos na capacitação, cursos e salários sejam otimizados.


5. Desordem nos registros de atividades


Praticamente toda atividade realizada em um hospital gera algum tipo de gasto e todos devem estar mensurados, na medida do possível. Isso porque é fácil perder registros em um local que trabalha com emergência, e que a maioria das atitudes precisa ser tomada com rapidez e precisão.

Nesse sentido, é preciso desenvolver maneiras para controlar esse tipo de situação, já que as particularidades são muitas. É crucial que exista um trabalho conjunto, que envolva as juntas médicas, a administração e o setor financeiro para garantir o bom andamento da operação.


Conhecendo os vilões da gestão de custos em hospitais, você será capaz de propor uma administração mais consciente e eficiente. Para isso, uma boa forma é realizar auditorias hospitalares já que ela pode aumentar o índice de economia, bem como ajudar a evitar a parada de certos serviços ou a ineficácia deles. Leia agora!