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Negócio 06/10/2020

Esterilização — Como Manter a Higiene e Reduzir Custos em Hospitais

esterilizacao

A esterilização hospitalar é algo de importância imensurável. Todos os instrumentos devem passar pelo processo para serem utilizados e evitar, assim, diversos tipos de infecção e outras doenças causadas pelo contato com bactérias.

Por ser um procedimento tão necessário, é essencial que o hospital tenha mapeados os recursos e os custos relacionados a eles. Sendo assim, é preciso conhecer os métodos de esterilização e quais podem ajudar a reduzir os gastos da instituição.

Tipos de esterilização hospitalar

A limpeza dos materiais em um hospital pode ser realizada de diversas maneiras — que podem ser divididas entre químicas, físicas e fisico-químicas. Os tipos de esterilização hospitalar mais frequentes são:

Por meios físicos

Os meios físicos de esterilização hospitalar envolvem o uso de calor (seco e úmido), ou seja, eventos naturais, em diversas formas. Por não exigirem tantos recursos, podem auxiliar também na gestão de custos relacionados à limpeza e segurança na instituição.

 Eles podem ser:

  • vapor saturado — feito com autoclaves.O GLP pode ser usado para gerar vapor úmido ou superaquecido. A água deve ser totalmente pura para a realização;
  • calor seco — estufas de ar quente são utilizadas para esterilização. O processo pode ser feito por incineração, raios infravermelhos ou flambagem. O ideal é aplicá-la somente à limpeza de instrumentos metálicos de corte ou de ponta;
  • radiação ionizante — em baixas temperaturas, é uma boa opção para materiais que são sensíveis ao calor. Envolve perdas e ganhos de cargas elétricas nos itens.

Por meios químicos

Os meios químicos de esterilização hospitalar funcionam a partir da inserção do material em algum tipo de solução específica. Podem ser utilizados:
  • glutaraldeído — feito em solução aquosa, a limpeza pelo glutaraldeído é indicada para itens termossensíveis, como drenos, tubos e enxertos de plástico, entre outros equipamentos;
  • ácido peracético — usado para materiais termossensíveis, tem ação em temperaturas mais baixas. Não é indicado para alumínio anodizado, por ser incompatível com o material. Itens que passam por esse procedimento precisam ser usados logo após a distribuição.
Dentro dessa classificação há também os físico-químicos:

Controle de qualidade da esterilização hospitalar

Após a realização dos devidos processos de esterilização hospitalar, é necessário aplicar um controle de qualidade e monitoramento para garantir a total eliminação dos microrganismos.

Para isso, são utilizados alguns marcadores físicos/químicos e também testes biológicos. Por meio deles, é possível verificar se todos os produtos, incluindo papéis de embalagem e caixas, passaram pelo processo de esterilização

No caso de estufas, o termômetro passa a ser uma opção válida, pois garante que a temperatura interna do equipamento é suficiente para o trabalho. Isso é efetivo pois nem sempre os termostatos e indicadores externos indicam o valor correto.

Veja abaixo alguns detalhes sobre o funcionamento dos controles de qualidade:

  • físicos: fitas adesivas específicas, que ficam listradas quando o produto já passou por esterilização;
  • químicos: tiras ou pedaços de papel que contém um componente químico. Esta substância se alastra pelo papel e o deixa marcado, alterando sua coloração quando detecta que o processo foi realizado; biológicos: são os mais seguros. Funcionam por meio da colocação de microrganismos dentro da autoclave. Eles são, então, cultivados e depois sua eliminação é controlada.
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